Junho 2021
Be My Quarantine
Mapear tempos e espaços de isolamento
A exposição “Be my Quarantine: mapear tempos e espaços de isolamento”, reuniu 30 propostas multidisciplinares em diferentes formatos que responderam a uma open call lançada pelos Space Transcribers durante o primeiro confinamento obrigatório decretado pelo Estado Português para controlar a propagação da COVID-19.
Quais são os novos padrões de comportamento social e ocupação espacial em estado de isolamento? O que significa o conceito de coletividade quando a presença física é limitada? Quais as novas relações entre espaços públicos e privados? Quais são as novas fronteiras? Quais as diferentes escalas de intimidade e partilha no espaço doméstico? Como reage o espaço mental num estado de confinamento físico? O que significa, neste contexto, o “global” e o “local”? Como é que, perante novos desafios sociais e físicos, poderemos representar o espaço privado e o tempo em isolamento?
As 30 propostas apresentadas na exposição representavam os períodos de confinamento de 41 participantes isolados em diferentes pontos geográficos do globo, que, apesar de distantes, partilham diálogos comuns.
A exposição apresentou as propostas em cinco áreas temáticas, que apresentamos em baixo, e que espelham diversos modos de viver e sentir o isolamento: ‘Viver em conjunto’, ‘O corpo confinado’, ‘Correspondência’, ‘Novo normal’ e ‘Controlo’.
PROMOTOR DA EXPOSIÇÃO
Space Transcribers
CURADORIA E PRODUÇÃO
Daniel Duarte Pereira
Fernando P. Ferreira
DATA
5 de junho a 4 de setembro 2021
LOCAL
Museu Nogueira da Silva
Braga, Portugal
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Controlo. Propostas baseadas em atos referenciais, colocando a nova realidade, com referências teóricas ou poéticas, em fricção com narrativas ficcionais, que falam sobre a perda de liberdade, e debatem questões de vigia e controlo.
Corpo confinado. Propostas que exploram a (in)consciência do corpo fechado, estrangulado e limitado no espaço doméstico, que se move e adapta à sua condição de confinamento.
Novo normal. Trabalhos que propõem novos significados sobre o tempo e o espaço que os rodeia, devido às mudanças que a quarentena impôs. Estas propostas representam uma nova consciencialização sobre os pequenos detalhes do dia a dia que, até à quarentena, eram impercetíveis, propondo novas formas de usar o espaço e o tempo.
Correspondência. Práticas performativas e atos de correspondência, através da troca de mensagens e códigos, entre pessoas isoladas em dois pontos geográficos distintos.
Ficha Técnica
BE MY QUARANTINE:
Mapear tempos e espaços de isolamento
5 de junho a 4 de setembro 2021
Museu Nogueira da Silva
Braga, Portugal
Promotor
Space Transcribers
Curadoria e produção
Daniel Duarte Pereira
Fernando P. Ferreira
Comunicação gráfica
Ana Resende
Revisão
Marta Sofia Silva
Fotografia
Lais Pereira
Apoio
Museu Nogueira da Silva
Participantes
Albert Brenchat Aguilar
Ana Luiza Addor
Ana Patrícia Gomes
Ana Vieira de Castro
Beatriz de Pinto e Sá
Catarina Freitas
Cláudia Cibrão
Diego Grass
Diogo Ferreira
Elena Mary
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Federica Pardini
Fernando P. Ferreira
Francisco Varela
Gabriela A. Z.
Gisela Ferreira
Isa Cancela
Izabel Barboni
Jhonny Rezende
Joana Amorim
Konstantina Ntinapogia
Letícia Martins
Lili Schulz
Luís Lima
Maria Blazquez Morales
Maria Santiago
Marie Ségur
Marta Machado
Mónica Faria
Nassandi Ropke
Palmela Romero Wilson
Patrícia Coelho
Patrícia Nogueira
Regner Ramos Ramirez
Ricardo Paulo
Rodrigo Valenzuela Jerez
Sara Fernandes
Silvia Roque
Sophia M. Garner
Tabea K. Marschall
Teresa Ribeiro
Tiago Antero de Sousa
Agradecimentos
Miguel Duarte Bandeira
Sara Ferreira
Daniel Macedo